Ritual com toré e tabaco com Cacique Nailton e Dona Maria |
Mística com os povos de quilombo encenando o histórico de opressão e libertação do povo negro no Brasil |
MESA
Sayô Adinkra |
“Como podemos construir um movimento agroecológico que perceba que a
luta pelo território não é só no campo? Que também precisamos lutar pela
dignidade nos territórios urbanos de periferia, para que eles comunguem
com a defesa do território rural.”
* * *
Cacique Babau |
“Morra em pé, mas não morra ajoelhado. Enquanto tiver um tupinambá de pé, nós vamos lutar, pois os que recuaram morreram.”
“A
questão agroecológica é algo que nós indígenas sempre 'viveu'. Até os
portugueses chegarem a gente vivia uma relação íntima e harmônica com a
natureza. Quando víamos que um lugar estava saturado pelo povoamento,
saíamos para outro espaço para deixar o lugar onde estávamos se
recuperar. Depois, começamos a cultivar plantas para melhorar a
rotatividade e respeitar a Mãe Terra. Os portugueses que chegaram
tentaram forçar nossa rendição e a perda dos nossos costumes.”
“A
educação de hoje é uma lavagem cerebral para que ninguém se sinta
índio, negro e brasileiro. Eu não aceito essa educação perpetuada com
discriminação e destruição. A Universidade tem que ser tomada e dada a
quem sabe o que é educação, a ensinar o que é nosso.”
* * *
Ademar Bogo |
“Classe é uma construção coletiva."
"A vontade é uma
força que mora dentro de cada coisa, viva ou morta. Vontade do
conhecimento, da consciência. Ninguém tem vontade de desaprender.”
“Existem três questões importantes para a luta da
Agroecologia: não se desligar do conflito, da educação e da nossa
associação enquanto humanos.”
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